Nas Ruínas do Presente é apresentado os desafios que são postos pela globalização e o que estes desafios produzem em nossa sociedade. A primeira tentativa de resolver os problemas da globalização foi o neoliberalismo. Falhou. Em seguida veio o populismo cruel, que se expressa em termos estreitos e odiosos. Ele também falhará. A esquerda está fraca – diluída pela globalização. A necessidade do momento é a recomposição da esquerda, para que se torne uma força vital para uma humanidade frágil.
A partir de uma análise do cenário mundial, este dossiê resgata o trabalho do comunista italiano Antonio Gramsci para as atuais trincheiras de luta, reforçando o papel central da Batalha de Ideias. Para isso, entrevistamos Neuri Rossetto, da coordenação nacional do MST, que discute as experiências sociais contemporâneas que bebem dessa fonte e que conseguem, na vida concreta, construir as sementes de esperança de um novo mundo.
Este estudo explora como o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde construiu um novo sistema de ensino durante a luta pela libertação nacional.
O Instituto Tricontinental de Pesquisa Social entrevistou o pintor Zheng Shengtian. Ventos de Fusang (2017) é um mural dele e de Sun Jingbo incluído no nosso dossiê n. 51, Olhando em direção à China. Zheng nos falou sobre o trabalho de sua vida, Ventos de Fusang, e sobre os intercâmbios culturais sino-latino-americanos que datam da década de 1950, impulsionados pela Conferência de Bandung. Esta entrevista traz reflexões sobre arte, multipolaridade, e as possibilidades trazidas pelo ressurgimento da China.
O Dossiê 53 discute a questão da terra na África do Sul, analisando para o papel dos fazendeiros brancos que há muito se beneficiam do trabalho de trabalhadores rurais negros explorados. A partir de um relato histórico sobre a situação dos trabalhadores rurais, argumenta que aqueles que trabalham na terra são os que merecem ser seus principais beneficiários, mas, em vez disso, foram excluídos dos lucros e da estabilidade da posse da terra por gerações. Diante dessa realidade, o dossiê n. 53 discute como seria uma agenda de reforma agrária que centralizasse as perspectivas e necessidades dos trabalhadores rurais.
Os Estados Unidos sediarão uma Cúpula das Américas de 8 a 10 de junho, na esperança de aprofundar sua hegemonia sobre as Américas. Cuba, Nicarágua e Venezuela não foram convidados. Vários países – incluindo Bolívia e México – disseram que não participarão da reunião a menos que todos os países das Américas estejam presentes. Enquanto isso, uma série de organizações progressistas realizará uma Cúpula dos Povos para combater a reunião liderada pelos EUA e amplificar as vozes de todos os povos da região.