Cartas Semanais

O antídoto para a crise de saúde mental está na reconstrução de nossas sociedades, afastando-nos da cultura de hostilidade do capitalismo em direção a uma cultura de conexão e comunidade.

Indícios recentes sugerem que a Otan está inclinada a permitir a Ucrânia a utilizar mísseis fornecidos pelo Ocidente para atacar o território russo. Isso poderia levar a uma série escalada do conflito.

Na espiral dialética da cultura, poemas, canções e histórias nos inspiram a agir e a descrever nossas ações, o que por sua vez inspira outros a fazerem o mesmo.

Nenhum migrante quer deixar sua casa e ser tratado como cidadão de segunda classe pelos países que forçaram sua migração.

Após o assassinato de uma jovem médica em Calcutá, profissionais de saúde, sindicatos médicos e movimentos de mulheres mobilizaram-se em todo o país para denunciar a violência de gênero e as condições de trabalho perigosas.

Decididos a não aceitar os resultados das eleições na Venezuela, a OEA, liderada pelos EUA, aprovou uma resolução que, na prática, exige que o país viole suas próprias leis eleitorais. Muitos países com governos supostamente de centro-esquerda ou de esquerda se uniram aos EUA, minando os processos democráticos venezuelanos, um reflexo das contradições e fragilidades do atual ciclo progressista na América Latina.

Fascismo é um termo insuficiente, pois nega a intimidade entre as forças liberais e de extrema direita. Na carta desta semana, apresentamos dez teses para entender esse “abraço íntimo” e a ascensão dessa extrema direita de um tipo especial.

A oposição da Venezuela mais uma vez aponta fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho, mas não fornece evidências. Enquanto isso, centenas de milhares de chavistas, com suas frustrações baseadas no entendimento de que a guerra híbrida dos EUA é a raiz da crise, vão às ruas e gritam no volverán: eles [a oligarquia] não retornarão.

À medida que a situação em Gaza piora, Netanyahu foi aplaudido ao exigir mais armas no Congresso. Em contraste, Pequim hospedou organizações palestinas, pressionando por unidade e paz.

Do “século americano” de 1941 à “carnificina americana” de Trump, os EUA passaram de um boom pós-Segunda Guerra Mundial para um declínio, enfrentando divisões políticas, crise econômica, pobreza e decadência social.

Uma importante luta ocorre em Kanaky (Nova Caledônia) entre povos originários e as autoridades coloniais francesas. No pano de fundo está a intensificação da militarização do Pacífico, liderada pelos EUA.

Na Isla Grande, os residentes afro-colombianos discutem a necessidade urgente de uma central elétrica sustentável. Os seus esforços refletem o impulso do Presidente Petro para a energia solar, com o objetivo de abordar objetivos regionais mais amplos de desenvolvimento sustentável. No entanto, o desenvolvimento e a adaptação climática exigem financiamento que, em vez disso, vai para a guerra, com a despesa militar global aproximando-se dos 3 bilhões de dólares anuais.