Entre os dias 11 e 12 de novembro de 2019, mais de 120 militantes de organizações populares, sindicais e políticas de 60 organizações de dez países estiveram reunidos no Seminário Internacional BRICS dos Povos, em Brasília.

A atividade, que aconteceu dois dias antes da 11a Cúpula dos Presidentes dos BRICS, discutiu a atual conjuntura política internacional e os desafios dos povos frente às ações imperialistas. Diante da relevância e qualidade dos debates e reflexões coletivas produzidas durante o Seminário, foi organizado um Caderno de Estudos que compila a declaração política do encontro e as contribuições dos painelistas que participaram do evento.

Organizado pela Assembleia Internacional dos Povos, ALBA Movimentos – Capítulo Brasil, Instituto Tricontinental e Frente Brasil Popular, este Caderno possui reflexões imprescindíveis para o debate sobre o papel dos BRICS, e serve como uma ferramenta de formação política para os militantes.

No entendimento do Seminário, vivemos num momento internacional de acirramento da luta de classes. “A crise estrutural capitalista, que produz contradições decisivas nas dimensões ambiental, política, social e econômica, se aprofunda. O capital financeiro impõe ao mundo uma nova etapa do neoliberalismo, onde a apropriação do Estado, dos fundos e serviços públicos se soma à privatização dos bens comuns como a água, a terra, a biodiversidade, o ar”, pontua o documento final.

Nesse sentido, o Caderno de Estudos traz elementos sobre a geopolítica, às crises econômica, política, social e ambiental e os desafios das organizações populares diante deste cenário.

“É nesse momento que o imperialismo age de forma mais contundente. A dinâmica geopolítica contemporânea se materializa na disputa pelos territórios em várias partes do mundo, principalmente no Oriente Médio, África e América Latina”, diz o documento.

Confira o Caderno de Estudos na íntegra: