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Segundo o Banco Mundial, a pandemia causou queda na renda per capita em mais de 90% dos países emergentes e deslocou milhões de pessoas de volta a pobreza. Vijay e John Ross debatem a importância política do acordo firmado entre China e UE em dezembro de 2020. O fechamento das plantas da Ford no Brasil pode levar a mais de 52 mil postos de trabalho fechados entre diretos e indiretos só nesse ano. A inflação medida pelo INPC fechou o acumulado do ano em 5,45%, só os alimentos tiveram uma variação de 15,53%.


Hyper-Imperialism cover image

Os acontecimentos dos últimos anos, incluindo o genocídio de Israel em Gaza, significam uma mudança qualitativa na ordem mundial dominada pelos EUA. O imperialismo começou sua transformação para um novo estágio: o hiperimperialismo. Trata-se de um imperialismo conduzido de forma exagerada e dinâmica, embora também sujeita às restrições que o império em declínio impôs a si mesmo. É mais perigoso do que isso: o bloco militar liderado pelos EUA responde por mais de US$ 2 trilhões em gastos militares.


Dor a curto prazo, ganho a longo prazo define a perigosa escalada dos EUA e seus aliados ocidentais contra a Rússia e a China. O que chama a atenção na agenda estadunidense é que ela busca impedir um processo histórico inevitável – a integração eurasiana. Esse fato ameaça a hegemonia econômica e política das elites estadunidenses e do Atlântico Norte, e impulsiona a Nova Guerra Fria e tentativas perigosas de usar qualquer meio para “enfraquecer” a Rússia e a China.


Estamos testemunhando uma perigosa escalada política, econômica e militar dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais contra a Rússia e a China. Washington procura impedir um processo histórico que parece inevitável, o processo de integração eurasiana, uma ameaça à primazia das elites euro-atlânticas. Para garantir a hegemonia global, os Estados Unidos estão comprometidos com a busca da primazia nuclear global e estão dispostos a usar qualquer meio para “enfraquecer” tanto a Rússia quanto a China – mesmo correndo o risco de destruir o planeta.


Como parte de sua política de domínio do hemisfério americano, os EUA organizaram a 9ª Cúpula das Américas, excluindo Cuba, Nicarágua e Venezuela. Embora Washington busque incansavelmente impor uma Doutrina Monroe ao planeta, a cúpula foi um fiasco. Perto dali, no entanto, a Cúpula dos Povos pela democracia floresceu; milhares de pessoas celebraram o espírito democrático que emerge das lutas de camponeses/as, trabalhadores/as, estudantes, feministas e de todas as pessoas excluídas do olhar dos poderosos.


Talvez seja coerente que o presidente dos EUA Joe Biden tenha chegado a Glasgow para a COP 26 sobre a catástrofe climática com 85 carros a reboque. Tragicamente, o processo COP 26 foi arrastado para tensões geopolíticas perigosas, impulsionadas em grande parte pelos EUA para impedir o avanço científico e tecnológico da China. O debate impulsionado pelo Ocidente tem sido para difamar os países em desenvolvimento e culpá-los pela catástrofe climática, em vez de se concentrar na necessária transição energética.


Em 25 de fevereiro de 2021, o governo chinês anunciou que a pobreza extrema havia sido abolida na China, um país de 1,4 bilhão de pessoas. Essa vitória histórica é o culminar de um processo de sete décadas que começou com a Revolução Chinesa de 1949. Este estudo analisa o processo pelo qual a China foi capaz de erradicar a pobreza extrema como uma etapa fundamental na construção do socialismo.


A irracionalidade da violência no leste da RDC levou a um sentimento de desesperança quanto à possibilidade de pôr fim permanentemente à carnificina. Isso é acompanhado por uma ignorância em relação às questões políticas desse conflito e de suas raízes profundas, tanto na história colonial da região dos Grandes Lagos como na luta pelas matérias-primas que são fundamentais para a era eletrônica. Uma análise mais profunda dos processos de imperialismo e do roubo de recursos que têm assolado essa parte de África durante o século passado nos permite compreender melhor o conflito em curso.


A República Democrática do Congo possui enormes riquezas minerais, como cobalto, lítio e coltan, essenciais para a tecnologia moderna. Apesar disso, o povo congolês sofre de pobreza extrema. Os conflitos históricos e contínuos, impulsionados pelos interesses capitalistas globais, desestabilizaram a região. Este dossiê destaca a luta por soberania e dignidade, trazendo as palavras de jovens ativistas congoleses que identificaram oito categorias que são fundamentais para construir o caminho para a liberdade.


Apesar de uma ordem da Corte Internacional de Justiça, os militares israelenses continuam bombardeando o sul de Gaza, especialmente a cidade de Rafah. Durante décadas, Israel – tal como os Estados Unidos – rejeitou qualquer tentativa de aplicar o direito humanitário internacional às suas ações. A “ordem internacional baseada em regras” sempre proporcionou imunidade aos EUA e aos seus aliados próximos, uma imunidade cuja hipocrisia tem sido cada vez mais revelada. Foi este duplo padrão que provocou o colapso da ordem mundial liderada pelos EUA.


A transformação do dólar dos EUA em armamento levou a esforços de “redução de riscos” em todo o Sul Global, um desenvolvimento que pode lançar as bases para uma eventual moeda dos BRICS.


Estão ocorrendo mudanças tectónicas no mundo, aceleradas pela guerra na Ucrânia e pela rápida escalada do genocídio na Palestina. Essas mudanças são moldadas, por um lado, pela perda de poder econômico do Norte Global, juntamente com a sua crescente militarização e, por outro, pela crescente exigência política do Sul Global por soberania e desenvolvimento econômico. Para compreender essas mudanças e a perplexidade do Norte Global diante do novo clima no Sul Global, o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social produziu o dossiê n. 72, A agitação da ordem global, baseado em pesquisas originais realizadas com Global South Insights.


A desigualdade que o capitalismo inevitavelmente produz criou um mundo em que os 2.153 bilionários mais ricos têm mais riqueza do que os 4,6 bilhões de pessoas mais pobres, que representam 60% da população do planeta. Essas tendências persistem há anos, na verdade há décadas, entrelaçadas pelas leis do capitalismo em crise. A tarefa de explicar a crise e compreender as suas leis fundamentais é necessária para ir além das manifestações superficiais e descobrir a essência de todo o processo.


Entre los años 2000 y 2014, los países africanos registraron elevadas tasas de crecimiento, lo que dio lugar a la aparición de la narrativa del “Ascenso de África” en los medios de comunicación occidentales. Sin embargo, la tasa de crecimiento del sector manufacturero se ha quedado rezagada; en otras palabras, África ha experimentado un crecimiento sin industrialización.


Ao longo do século passado, houve grandes mudanças nos debates e nas teorias sobre a questão do desenvolvimento. No pós-guerra, essa evolução pode ser dividida em quatro eras: a era da teoria da modernização, a era da Nova Ordem Econômica Internacional, a era da globalização neoliberal e a atual era de transição após a crise financeira de 2007-2008. Este dossiê examina o pensamento histórico e atual sobre o desenvolvimento e oferece um esboço para uma nova teoria socialista do desenvolvimento.


O quinto estudo da série Mulheres de luta, mulheres na luta traz para discussão a vida e as lutas políticas de Josie Mpama (1903–1979), uma líder na resistência contra a opressão colonial e o sistema de apartheid na África do Sul. Como figura central no Partido Comunista da África do Sul e na sociedade em geral, Josie nos ensina sobre a importância da base e da organização de massa. Como tantas mulheres envolvidas na política radical, particularmente no Sul Global, as extraordinárias contribuições políticas e perspicácia teórica de Josie foram negligenciadas e amplamente excluídas do registro histórico dominante.


A Austrália apoiou ativamente a “doutrina da competição estratégica” dos EUA contra a China, com laços militares e estratégicos se aprofundando nos últimos anos. Essa abordagem congelou profundamente as relações da Austrália e China, que podem estar começando a derreter. Relações comerciais melhores são improváveis se a postura militar EUA-Austrália não mudar em relação ao país asiático.


O Dossiê 53 discute a questão da terra na África do Sul, analisando para o papel dos fazendeiros brancos que há muito se beneficiam do trabalho de trabalhadores rurais negros explorados. A partir de um relato histórico sobre a situação dos trabalhadores rurais, argumenta que aqueles que trabalham na terra são os que merecem ser seus principais beneficiários, mas, em vez disso, foram excluídos dos lucros e da estabilidade da posse da terra por gerações. Diante dessa realidade, o dossiê n. 53 discute como seria uma agenda de reforma agrária que centralizasse as perspectivas e necessidades dos trabalhadores rurais.


Este dossiê enfoca os Programas da Comunidade Negra, uma série de projetos iniciados em 1972 que serviram como a implementação prática da filosofia da Consciência Negra para dar às pessoas negras o poder de se tornarem autoconfiantes. Na prática, esses programas incluíam a criação de publicações e pesquisas, centros de saúde, fábricas para empregar os economicamente marginalizados e um fundo para atender às necessidades básicas de egressos do sistema penal, bem como doações para outros projetos.


No final da Segunda Guerra Mundial, com as potências europeias gravemente enfraquecidas, os Estados Unidos – a mais poderosa das colônias europeias de povoamento – assumiram a gestão neocolonial do planeta. Agora, quase oitenta anos depois, a primazia dos Estados Unidos entra em seu crepúsculo. Este dossiê explora o surgimento de uma nova guerra fria imposta pelos Estados Unidos à China e as formas de guerra híbrida utilizadas contra países considerados uma ameaça.