Para celebrar as quatro décadas de fundação do MST, diversas organizações estão convocando artistas do mundo inteiro para participar da chamada de arte MST 40 anos. A ideia é convidar artistas populares para se somarem a este processo místico e simbólico de festa e refletir coletivamente – por meio da arte – a história e os atuais desafios da luta pela terra.


“200 anos de uma nação inacabada – A arte como forma de denúncia e resistência” traz um série de ilustrações de artistas populares brasileiros que se desafiaram a revisitar nossa história para refletir sobre o nosso passado, presente e futuro.


O Instituto Tricontinental de Pesquisa Social entrevistou o pintor Zheng Shengtian. Ventos de Fusang (2017) é um mural dele e de Sun Jingbo incluído no nosso dossiê n. 51, Olhando em direção à China. Zheng nos falou sobre o trabalho de sua vida, Ventos de Fusang, e sobre os intercâmbios culturais sino-latino-americanos que datam da década de 1950, impulsionados pela Conferência de Bandung. Esta entrevista traz reflexões sobre arte, multipolaridade, e as possibilidades trazidas pelo ressurgimento da China.


Em 2 de maio de 1942, centenas dos principais escritores, artistas e líderes comunistas da China se reuniram para discutir as principais questões culturais da época. O histórico Fórum Yan’an sobre Literatura e Arte durou três semanas.


Entre os meses de junho e julho, artistas de diversos países do mundo se dedicaram a produzir seus trabalhos para a Exposição de Cartazes “Esperançar, 100 anos de Paulo Freire”. Organizada pelo Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, em parceria com as Escolas Paulo Freire e Florestan Fernandes, a editora Expressão Popular e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a chamada teve como objetivo aproveitar o centenário do educador não apenas para homenageá-lo, mas também para reivindicar e difundir sua memória, legado e a radicalidade de suas reflexões.