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Os acontecimentos dos últimos anos, incluindo o genocídio de Israel em Gaza, significam uma mudança qualitativa na ordem mundial dominada pelos EUA. O imperialismo começou sua transformação para um novo estágio: o hiperimperialismo. Trata-se de um imperialismo conduzido de forma exagerada e dinâmica, embora também sujeita às restrições que o império em declínio impôs a si mesmo. É mais perigoso do que isso: o bloco militar liderado pelos EUA responde por mais de US$ 2 trilhões em gastos militares.


A desigualdade que o capitalismo inevitavelmente produz criou um mundo em que os 2.153 bilionários mais ricos têm mais riqueza do que os 4,6 bilhões de pessoas mais pobres, que representam 60% da população do planeta. Essas tendências persistem há anos, na verdade há décadas, entrelaçadas pelas leis do capitalismo em crise. A tarefa de explicar a crise e compreender as suas leis fundamentais é necessária para ir além das manifestações superficiais e descobrir a essência de todo o processo.


Desde 1947, o Relógio do Fim do Mundo mede a probabilidade de uma catástrofe global causada pelo ser humano, ou seja, um holocausto nuclear. O mais próximo que o relógio esteve da meia-noite – o fim do mundo – é agora. Desde 2020, o relógio marca 100 segundos para a meia-noite. Em meio a essa situação perigosa, lançamos uma nova série, Estudos sobre Dilemas Contemporâneos, para estimular debates em torno dessas questões e galvanizar as forças sociais para agir e evitar o juízo final iminente.


Dor a curto prazo, ganho a longo prazo define a perigosa escalada dos EUA e seus aliados ocidentais contra a Rússia e a China. O que chama a atenção na agenda estadunidense é que ela busca impedir um processo histórico inevitável – a integração eurasiana. Esse fato ameaça a hegemonia econômica e política das elites estadunidenses e do Atlântico Norte, e impulsiona a Nova Guerra Fria e tentativas perigosas de usar qualquer meio para “enfraquecer” a Rússia e a China.


Estamos testemunhando uma perigosa escalada política, econômica e militar dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais contra a Rússia e a China. Washington procura impedir um processo histórico que parece inevitável, o processo de integração eurasiana, uma ameaça à primazia das elites euro-atlânticas. Para garantir a hegemonia global, os Estados Unidos estão comprometidos com a busca da primazia nuclear global e estão dispostos a usar qualquer meio para “enfraquecer” tanto a Rússia quanto a China – mesmo correndo o risco de destruir o planeta.


Como parte de sua política de domínio do hemisfério americano, os EUA organizaram a 9ª Cúpula das Américas, excluindo Cuba, Nicarágua e Venezuela. Embora Washington busque incansavelmente impor uma Doutrina Monroe ao planeta, a cúpula foi um fiasco. Perto dali, no entanto, a Cúpula dos Povos pela democracia floresceu; milhares de pessoas celebraram o espírito democrático que emerge das lutas de camponeses/as, trabalhadores/as, estudantes, feministas e de todas as pessoas excluídas do olhar dos poderosos.


Viver o tempo do fim enquanto não vem o fim do mundo? A apropriação da riqueza por uma minoritária elite financeira, assim como os problemas sofridos por uma massa crescente de miseráveis, revelam que essa nova época geológica que recebe “nosso nome”, não é a época da humanidade, mas sim da hegemonia do capital.


Estão ocorrendo mudanças tectónicas no mundo, aceleradas pela guerra na Ucrânia e pela rápida escalada do genocídio na Palestina. Essas mudanças são moldadas, por um lado, pela perda de poder econômico do Norte Global, juntamente com a sua crescente militarização e, por outro, pela crescente exigência política do Sul Global por soberania e desenvolvimento econômico. Para compreender essas mudanças e a perplexidade do Norte Global diante do novo clima no Sul Global, o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social produziu o dossiê n. 72, A agitação da ordem global, baseado em pesquisas originais realizadas com Global South Insights.


Ao longo do século passado, houve grandes mudanças nos debates e nas teorias sobre a questão do desenvolvimento. No pós-guerra, essa evolução pode ser dividida em quatro eras: a era da teoria da modernização, a era da Nova Ordem Econômica Internacional, a era da globalização neoliberal e a atual era de transição após a crise financeira de 2007-2008. Este dossiê examina o pensamento histórico e atual sobre o desenvolvimento e oferece um esboço para uma nova teoria socialista do desenvolvimento.